domingo, 18 de setembro de 2011


O USO ABUSIVO DE DROGAS E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA.

Meu amigo e minha amiga, vivemos dias em que o uso indevido e abusivo das drogas tem trazido muita dor e sofrimento para a vida das pessoas, da familia, do usuário e a toda sociedade. Ao abrir esse texto,estou certo que voce busca informação para a sua alto ajuda ou então para alguém querido de sua familia ou algum amigo que gostaria de ajudar. Há muito anos tenho atuado na prevenção, educação, informação e redução de riscos em razão do uso indevido e abusivo de drogas. Há anos estou envolvido no processo de tratamento, recuperação e reinserção do dependente químico junto a sociedade e mercado trabalho. Minha experiência começou a partir do momento em que meu próprio irmão passou a ser usuário de drogas e pude experimentar junto com a minha a familia os "estragos" que essa doença provaca na vida do doente e de todos aqueles que convivem em seu mesmo ambiente. Gostaria assim, com minha experiência em lidar com essa doença, de levar alguma ajuda e orientação que venha ajudar  voce a buscar caminhos para lutar pela recuperação e tratamento dessa pessoa querida ou próxima  a voce que tenha adquirido a doença da dependência química e nesse momento voce já tenha desistido de tudo, perdeu a esperança e acha que esse seu ente querido não tenha mais jeito. 

De início, saiba que todas as drogas psicotrópicas ou psicoativas,atuam diretamente no cérebro, principal órgão do nosso sistema nervoso central.As drogas são utilizadas pela humanidade há milhares de anos com propósitos distintos, podendo estas serem lícitas (livres, liberadas para uso) ou ilícitas (drogas proibidas por lei).

Os estudiosos e médicos especializados nas doenças do cérebo classificaram os efeitos que as drogas causam em nosso sistema nervoso central, após a instalação da doença da dependência químia, a saber:


1.Drogas depressoras do sistema nervoso central
São aquelas substâncias capazes de deixar a atividade do cérebro mais lento, diminuindo os reflexos do usuário, possuindo também alguma propriedade analgésica. Quanto o dependente químico esta sob efeito das drogas depressoras ele apresenta sintomas de sonolência, reflexos lentos, fica desatento e desconcentrado. Drogas depressoras mais comuns: Álcool, tranqüilizantes ou calmantes, soníferos, inalantes,etc...

2.Drogas estimulantes do sistema nervoso central
São aquelas drogas capazes de aumentar a atividade cerebral. O usário desse tipo de droga fica muito "ligado", "atento a tudo", seus pensamentos ficam acelerados e apresenta euforia em excesso. Perdem o limite de tudo, sem noção de risco ou perigo. Acham que podem praticar qualquer ação e que nenhum mal os pode aborrecer. São capazes de aventuras ou riscos capazes de comprometer sua integridade fisica sem  que perceba. Drogas estimulantes mais comuns: Anfetaminas e derivados; nicotina; cafeina; cocaína, crack,etc...
 
3.Drogas perturbadoras (alucinógenas) do sistema nervoso central
Essas drogas leva o usuário a reproduzir quadros de alucinação ou ilusão, geralmente de natureza visual. Os alucinógenos não possuem utilidade clínica (como os calmantes), tampouco podem ser utilizados legalmente (como o álcool, o tabaco e a cafeína). Os alucinógenos não se caracterizam por acelerar ou lentificar o sistema nervoso central. A mudança provocada é qualitativa. O cérebro passa a funcionar fora do seu normal e sua atividade fica perturbada. Drogas mais comuns: Maconha, cogumelo, LSD, Santo  Daime, ecstasy, chá de lírio, artane, Benty, etc...



segunda-feira, 25 de julho de 2011

“SEM EFUSÃO DE SANGUE NÃO HÁ REMISSÃO DOS PECADOS” (Hb 9,22)

“SEM EFUSÃO DE SANGUE NÃO HÁ REMISSÃO DOS PECADOS” (Hb 9,22)


          Deus, apiedando-se da sorte da humanidade, enviou seu Filho para remissão dos pecados: E, achado em figura de homem, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fl 2,8). A oferta do sacrifício de Jesus Cristo salvou a humanidade, dispensando todo e qualquer gesto de paga pelo pecado “E graças a essa vontade é que fomos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas” (Hb 10,10). O sinal de purificação, o sangue, tornou-se em Cristo o gesto pleno de expiação de todos os pecados. Não se derramaria mais sangue, pois o sangue do Redentor é a vida nova para os que nele crêem.
 
              Na ceia Jesus diz: Bebei todos, pois isto é meu sangue...”, para as antigas tradições beber sangue causa ao homem a excomunhão, já no Cristo é atitude de plena comunhão com o projeto de Deus. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue possui a vida eterna” (Jo 6,54). A Eucaristia é o sangue da aliança: Isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, que é derramado em favor de muitos” (Mc 14,24). O sangue de Jesus nos da a remissão dos pecados (Ef 1,7) e fomos justificados pelo sangue do Senhor (Rm 5,9). Formamos com Ele um só corpo (1Cor 10,16), e agora nos sintamos reconciliados (Cl 1,20). Amou-nos tanto que não mais nos quis atrelado ao mal, mas nos lavou com seu sangue (Ap 1,5; 7,14; 12,21). Eis o Cordeiro de Deus, a vítima de expiação dos nossos pecados.
 
 
NA SANTA MISSA,
JESUS CRISTO RENOVA A EFUSÃO DE SEU SANGUE.

                  "Moisés", diz o Apóstolo São Paulo na Epístola aos Hebreus, "depois de haver proclamado, diante de todo o povo, os mandamentos segundo o teor da lei, tomou o sangue dos touros e dos bodes e, com água, lã tinta de escarlate e hissopo, aspergiu o livro e todo o povo, dizendo: É este o sangue do testamento que Deus fez em vosso favor. Aspergiu ainda, com sangue, o tabernáculo e todos os vasos que serviam ao culto. E, conforme a lei, quase tudo se purifica com o sangue, e os pecados não são remidos sem efusão de sangue" (Heb. 9, 19). 

                     Essa efusão e aspersão do sangue das vítimas eram o símbolo do precioso Sangue de Nosso Senhor, em que devíamos ser purificados inteiramente como em um banho, como nos diz ainda São Paulo: "Se o sangue dos bodes e dos touros e a aspersão d'água, misturada com a cinza de uma novilha, santificarem os que foram manchados, dando-lhes uma pureza exterior e carnal, quanto mais o Sangue do Cristo que, pelo Espírito Santo, se ofereceu a Deus como vítima sem mancha, purificará nossa consciência das obras mortas e das manchas que temos contraído por nossos pecados, para nos fazer render um culto mais perfeito ao Deus vivo!" (Heb. 9, 13). 

                  Alguém poderia entristecer-se e dizer: "Jesus Cristo derramou o Sangue em sua paixão e aspergiu os fiéis que então viviam; nós, porém, que não éramos nascidos, fomos privados desta graça imensa".
        
          Não te aflijas, leitor, o Sangue do Salvador correu para ti tão abundante, como para os fiéis de então. São Paulo assim diz expressamente. O Cristo resgatou "todos". Morreu por "todos": pelos justos de sua época, por ti, por mim, por aqueles que virão depois de nós. Além disso, achou um meio de derramar o Sangue todos os dias, de aspergi-lo sobre nossas almas, purificando-as. Este meio é a santa Missa. 

          Demonstramo-lo, principalmente, pelas palavras de Santo Agostinho: "Na Missa, o Sangue de Cristo é derramado pelos pecadores". Está dito assas claramente, de forma que não há necessidade de comentários. São João Crisóstomo ensina também: "O Cordeiro de Deus é imolado por nós; o Sangue corre, misticamente, sobre o altar, para nos purificar; foi tirado do lado traspassado do Salvador e derrama-se no cálice". 

          Na Missa, as mãos do Salvador são invisivelmente feridas, os pés, traspassados, o lado, aberto, e o Sangue corre-lhe em borbotões. Podemos, pela contrição, apropriar-nos de seus méritos; podemos também consegui-lo por nossos desejos ardentes, pela santa Comunhão, mas, especialmente, pela piedosa assistência à Missa, porque, na Missa, pelas palavras da consagração, o sacerdote tira, do lado de Cristo, o Sangue divino, a fim de que corra para a remissão de nossos pecados, nossa purificação e nossa santificação. 

          O Sangue que brotou do lado do Senhor acha-se no cálice, onde está para a remissão dos pecados, como o indicam as palavras da consagração: "Este é o cálice de meu sangue, derramado por vós e por muitos, em remissão dos pecados"

         Estas palavras, proferidas por Jesus na primeira consagração, o sacerdote as repete, seguindo a ordem do próprio Salvador, não como se quisesse simplesmente recordar o que disse Jesus Cristo sobre o cálice - neste caso não consagraria, - mas para realizar e afirmar a mudança do vinho no precioso Sangue. 

          O sacerdote não diz somente: "Este é o cálice de meu Sangue"; acrescenta: "derramado por vós e por muitos, em remissão dos pecados".        Ora, tendo sido infalivelmente cumpridas as primeiras palavras, as últimas devem sê-lo também. Há, pois, efusão de sangue, "por vós e por muitos", isto é, por vós que assistis à santa Missa; pelos ausentes. Pelos que a mandam celebrar; pelos que assistiriam se pudessem; também pelos que são impedidos por moléstias, ou negócios importantes, contanto que se unam ao santo Sacrifício, ou se lhe recomendem. 

          Oh sublime mistério! O doce Jesus, depois de ter derramado o Sangue até a última gota, quer ainda derramá-lo por nós, cada dia e a cada hora, a fim de que sejamos limpos de pecados, e para nos assegurar a salvação eterna. Que incomparável benefício é, pois, a santa Missa para os que a ouvem devotamente, pois que Santo Ambrósio nos repete: "Para a remissão dos pecados, o Sangue de Cristo é derramado!" (Dal. Mirac. vol. 2: dist. 9, cap. 22, p. 181). 
          Dentre os muitos fatos miraculosos que apóiam esse artigo de fé, escolhemos o que sucedeu ao padre Pedro Cavanelas, da Ordem dos Jerônimos. 
Este religioso vivia, desde muito tempo, oprimido pela dúvida de que o precioso Sangue se achasse também na santa Hóstia.

         Chegando, um dia, na Missa, às palavras que seguem a elevação: "Supplices te rogamus, - nós vos suplicamos, Deus onipotente, ordeneis que estes dons sejam levados ao vosso altar sublime, em presença de vosso santo Anjo, etc., como se inclinasse profundamente, viu-se inteiramente cercado de uma espessa nuvem que lhe ocultou a santa Hóstia e o cálice". Ficou perturbado, não sabendo o que aquilo significava nem o que ia acontecer. 

          Um instante depois, mão invisível suspendia as santas espécies. O assombro chegou-lhe ao cúmulo, pareceu-lhe ter sido julgado indigno de celebrar a santa Missa. Exercitou, no coração, um profundo sentimento de arrependimento e suplicou a Deus que lhe viesse em auxílio. Afinal, os suspiros lhe foram ouvidos, o cálice voltou a seu lugar, a santa Hóstia pairando-lhe em cima.

          Ora, enquanto o pranto de dor se lhe transformava em lágrimas de prazer, considerando, piedosamente, a sagrada Hóstia, o religioso notou que dela corriam gotas de sangue. Imediatamente, compreendeu a significação deste mistério; as dúvidas se lhe desvaneceram, dando lugar à fé inconcussa na presença do precioso Sangue sob as espécies do pão. 

          Por conseguinte, a santa Humanidade do Senhor acha-se toda em cada espécie, embora, em virtude das palavras da consagração, o Corpo esteja principalmente na santa Hóstia, e o Sangue, no cálice. 

         Refleti aqui sobre a imensidade da graça que nos é concedida por termos, sobre o altar, o precioso Sangue de Jesus Cristo. Não há bem mais augusto do que esse Sangue divino, do qual uma gotazinha excede, em valor, todos os tesouros da terra e do céu. Este sangue adorável não o temos somente diante de nós; pertence-nos como um dom que recebemos. 
 
          O Sangue de Jesus Cristo derrama-se, verdadeiramente, na santa Missa. Procuremos compreender aqui como é derramado sobre todos os assistentes e sobre as almas do purgatório. 

          O antigo Testamento fornece-nos um símbolo deste mistério, símbolo alegado por São Paulo: "Moisés tomou o sangue dos vitelos e dos bodes, e lançou-o sobre o povo, dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus fez em vosso favor" (Heb. 9, 20). 

          Na Ceia, Jesus pronunciou quase as mesmas palavras sobre o cálice: "Este é meu Sangue, o Sangue da nova Aliança" (Lc. 22, 20). São Paulo diz: "Era necessário, visto que as imagens das coisas que estão nos céus foram purificadas desta maneira (pelo sangue dos animais), que as coisas celestes fossem inauguradas por sacrifícios superiores àqueles". 

          O Apóstolo quer dizer: A sinagoga, que era a imagem da Igreja, foi purificada pelo sangue dos animais, mas a Igreja é purificada pelo sangue do Cordeiro de Deus. Cousa alguma pode ser purificada com sangue e água sem ser deles inundada; por conseguinte, sendo nossas almas purificadas na Missa pelo Sangue de Cristo, este Sangue é, necessariamente, derramado sobre elas.
          São João Crisóstomo diz: "Quando vedes o Senhor imolado e estendido sobre o altar, o sacerdote inclinado sobre a vítima, orando, e todos os assistentes aspergidos do precioso Sangue, ainda vos parece estar neste mundo e entre os homens? Não vos julgais no céu, livres dos apetites da carne, contemplando as maravilhas celestes?" (Bibliothek der Kirchenvaeter, Kempten. Chrysostomus). Considerai a expressão do santo doutor: o povo é aspergido de sangue, por conseguinte, o Sangue de Jesus não é só derramado, mas é aspergido sobre nós. 

          Marchant afirma: "O precioso Sangue é derramado em sacrifício, na Missa, e os assistentes são aspergidos com ele de modo espiritual". Também escreve São João muito claramente: "Jesus Cristo nos amou e nos lavou de nossos pecados em seu Sangue" (Apoc. 1, 5). É ainda doutrina de São Paulo: "Sois aproximados de Jesus, o mediador da nossa Aliança, e do sangue da aspersão, que fala melhor que o de Abel" (Heb. 12, 24). 

          Quando nos aproximamos de Jesus, nosso mediador, senão na santa Comunhão? Sim, verdadeiramente, na santa Comunhão nos aproximamos muito perto de Jesus, visto que o recebemos em nosso coração; contudo, na Comunhão, vamos a ele antes como ao alimento de nossas almas do que como ao nosso mediador, enquanto na santa Missa é o verdadeiro mediador que nos dirigimos, porque Jesus Cristo nela exerce as funções do grande sacerdote e ora, oficialmente, pelo povo. 

          Aproximando-nos de nosso mediador, aproximamo-nos também do "sangue da aspersão", que inunda, espiritualmente, nossas almas. Em sua Paixão, o salvador derramou o Sangue, porém esta preciosa onda só purpureou as mãos e a roupa dos carrascos, as pedras e a terra. Na Missa, este mesmo Sangue corre novamente, porém sobre as almas dos fiéis. Moisés aspergia o povo com o sangue dos animais; o sacerdote o asperge com água benta; o Salvador asperge as almas com seu Sangue precioso.
 
          Esta aspersão espiritual é, infinitamente, mais eficaz do que a material. Os carrascos e os judeus que cercavam a Jesus Cristo, tiveram o corpo tinto do precioso Sangue e não se converteram: pelo contrário, tornaram-se mais endurecidos. Se o Salvador lhes tivesse aspergido as almas, teriam sido convertidos e purificados. Do mesmo modo, de pouco nos serviria sermos, materialmente, regados com Sangue divino, na santa Missa, sem a aspersão espiritual deste sangue adorável que purifica, santifica e adorna nossas almas. 

          Santa Maria Madalena de Pazzi diz: "A alma que recebe o Sangue divino torna-se bela como se a vestissem preciosamente, e tão brilhante e fulgurante que, se pudéssemos vê-la, seríamos tentados a adorá-la" (In monitis vitae suae annexis, c. 1, n. 44). Bem-aventurada, pois, a alma ornada de semelhante beleza! Bem-aventurados, também, os olhos dignos de contemplá-la. 

          Caro leitor, vai à Missa a fim de que o Sangue rubro do divino Salvador comunique a tua alma este vestido de glória que te tornará digno de ser introduzido na sala do festim, para regozijar-te, eternamente, com os Anjos e os Santos. 

          Este precioso Sangue purifica e enfeita os piedosos fiéis, torna-os férteis em boas obras, alivia-os nas fraquezas e produz efeitos proporcionados às disposições de cada um; esforça-se por tornar bons os maus, tocar os corações endurecidos, reconduzir os desviados; a todos os inimigos de Deus oferece o perdão e a graça; e, se o pecador é bastante obstinado para persistir no mal, clama por ele ao céu e retém o braço vingador da Justiça divina. 

          Reconhece, leitor, por estes efeitos do precioso Sangue, quanto é útil a todos, aos justos e aos pecadores, irem, assiduamente, à santa Missa, porque, ainda uma vez, é onde "o Sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado" (Jo. I. Ep. 1, 7); onde os maus são preparados para a justificação.

Se te fosse dado assistir à crucifixão e ser purpureado do Sangue que correu da Cruz, não te julgarias infinitamente favorecido? 

          É certo que, se ouvires a santa Missa com as disposições que terias levado ao Calvário, a aspersão mística do Sangue de Nosso Senhor te será tão salutar como a primeira. 

         Uma das principais graças que recebem os assistentes na santa Missa, é o brado do Sangue divino para o céu, a fim de obter misericórdia. Oh! como é útil aos pecadores este apelo. Com que força aplaca a ira divina! A Escritura Sagrada diz, expressamente, que os crimes dos homens clamam pela vingança do céu: "A voz do Sangue de teu irmão clama da terra para mim" (Gen. 4, 10), disse Deus a Caim. E, em outro lugar, "o grito de Sodoma e Gomorra aumenta cada vez mais, e seu pecado chegou ao cúmulo. Descerei e verei se suas obras correspondem a este grito que subiu até mim" (Gen. 18, 20). Aos opressores das viúvas e órfãos, o Espírito Santo diz: "As lágrimas da viúva não correm ao longo de suas faces, chamando vingança contra quem as provoca? Do seu rosto, sobem até mim" (Ex. 22). 

         E São Tiago designa outro pecado deste gênero: "Eis que clama para o céu o salário de que tendes privado os obreiros que ceifaram vossos campos, e os gritos dos segadores subiram até os ouvidos do Senhor dos exércitos!" (S. Tiago, 5, 4). Em Isaías, o Senhor clama o pecado em geral um brado: "A vinha do Senhor é a casa de Israel, e os homens de Judá eram o ramo no qual achava minhas delícias. Esperei ações justas e vejo apenas iniqüidades e ouço somente clamores dos pecados" (Isaías, 5, 7). 

          Quem, pois, desarmará a ira do Senhor? Quem desviará sua terrível vingança? Quem? - O precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

          O clamor de nossos crimes sobe até as alturas do céu, porém muito mais alto ainda sobe a voz súplice do Sangue de Jesus que, infinita e onipotente, não traspassa somente os ares, mas enche o céu e penetra até no coração do Pai celeste. Ante a doçura desta voz, se desvanece o pensamento da vingança que a multidão de nossos crimes havia inspirado ao Altíssimo.

          Perguntar-nos-ás: Como é que o precioso Sangue clama ao céu, pois nada se ouve? Perguntamos também: Como o sangue de Abel podia clamar, estando ele morto? Não obstante, Deus disse a Caim: "A voz do sangue de Abel chega até mim". 

          Este clamor não era material, e, sim, espiritual, mas tão poderoso, que penetrou no Coração do Pai e obteve vingança contra o crime de Caim. Assim também a voz do Sangue de Jesus Cristo, toda espiritual, é de tal poder, que obriga a Deus a nos fazer misericórdia. O mesmo afirma São Paulo, dizendo: "Aproximaste-vos de Jesus, o mediador da nossa Aliança, e deste Sangue do qual se fez a aspersão e que fala mais vantajosamente do que o de Abel".
          Enquanto o Sangue de Jesus estava em seu corpo, não se fez ouvir; mas, derramado em sua dolorosa Paixão, sua voz elevou-se poderosíssima, para implorar o perdão em favor do gênero humano. 

          Na Missa, esta mesma voz se dirige com acentos irresistíveis ao Pai celeste: "Considerai, oh! Deus, com que humilhações, com que dor e em que ignomínia, com que crueldade fui insultado, escarnecido, amaldiçoado e calcado aos pés. Tudo isto suportei com a maior paciência, a fim de salvar os pecadores e abrir-lhes o céu. Mas, Vós, oh Juiz severo, quereis condená-los e precipitá-los no fundo do inferno. Quem me compensará tantos suplícios? Não serão os réprobos, que, no inferno, odiar-me-ão, em vez de agradecer-me. Oh! Deus de misericórdia, escutai minha prece, e, por meu amor, concedei aos pecadores a graça da conversão, e aos justos, a de crescer em vossa graça e em vosso amor". 

          Como Deus não responderia a tais clamores, pois que, à voz de Abel, amaldiçoou logo o fratricida Caim! O Sangue de Abel bradava vingança, o de Jesus Cristo clama misericórdia, para a qual Deus é muito mais inclinado, como diz a Igreja: "Deus, a quem é próprio perdoar e poupar sempre o castigo". E São Pedro escreve: "Deus nos espera com paciência, não querendo que ninguém pereça, porém que todos voltem a ele pela penitência" (II Ep. São Pedro, 3, 9).
          O precioso Sangue clamou em nosso favor na circuncisão, no jardim das oliveiras, na flagelação, na coração de espinhos, na crucifixão de Nosso Senhor, e obteve "a reconciliação do mundo com Deus" (II Cor. 5, 9). Na santa Missa, este Sangue não fala apenas com uma voz, com tantas vozes quantas foram as gotas derramadas. Clama com voz penetrante, com toda a virtude divina e humana, e com ele clamam as inumeráveis chagas do Salvador, seu Coração com todas as palpitações, sua sagrada boca com todos os suspiros que dela se escaparam. Seria possível que este clamor, vindo do Sangue, do Coração, de todas as chagas de Cristo, não traspassasse o Coração do Pai celeste? 

          Na verdade, ainda quando Deus quisesse esquecer a misericórdia para satisfazer a justiça, este clamor comovente do Sangue de Jesus lhe faria esquecer a resolução. 

          O precioso Sangue, porém, sobe a Deus não somente como oração poderosíssima, mas também é um incenso de cheiro agradável. É isto o que o sacerdote pede, quando diz no oferecimento do cálice: "Nós vos oferecemos, Senhor, o cálice da salvação, suplicando a vossa clemência que suba ao trono de vossa divina Majestade qual suave perfume para a nossa salvação e a de todo o mundo". 

         No antigo Testamento, Deus tinha por agradável o odor dos holocaustos. Que, pois, não obterá o perfume do Sangue de Jesus Cristo, derramado sobre o altar e oferecido na santa Missa? 
          Quando Jesus, como preciosa vítima, foi imolado na Cruz e seu divino Sangue corria sobre a terra, dimanou dele um perfume tão suave, que afastou a fedentina que exalavam os abomináveis sacrifícios dos idólatras e vícios do mundo. É o Apóstolo São Paulo que no-lo afirma: "Jesus Cristo nos amou e entregou-se a Deus por nós, como vítima e oblação de cheiro agradável" (Ep. Efésios, 5, 2).

·         Ültimas e derradeiras graças.
·         Recopilado por :         Sérgio Pardal.

O AMOR TUDO PERDOA ( I Cor 13, 5-7)

"A CARIDADE NÃO SE IRRITA, NÃO GUARDA RANCOR. TUDO DESCULPA, TUDO CRÊ, TUDO ESPERA, TUDO SUPORTA".

Se Deus nos ama, porque não dar uma segunda chance aos que estão no inferno.?

A questão é que o inferno existe não pela falta do amor de Deus por nós, mas sim pela falta de amor que deveríamos ter por nós mesmos e para com Deus. Ou seja, o perdão não depende somente do amor de Deus, mas sim de cada um de nós.

O poder maior de Deus Pai é o poder do perdão. Somente Ele pode perdoar nossos pecados, mesmo quando o Sacerdote é usado como instrumento no sacramento da confissão para pedir o perdão de nossos pecados.

Saiba que quando recusamos o Dom de Deus e nos colocamos contra seus ensinamentos, estamos abdicando do Seu amor por nós.

Quando procedemos assim, estamos negando o Sangue Precioso de Jesus que foi derramado por cada um de nós.

Se o inferno existe e está cheio é porque as pessoas que lá estão não abriram o coração ao perdão e ao amor. Sim não quiseram o perdão de Deus e nem perdoar. Resistiram ao amor.

Lembre-se. Não basta dizer eu perdoei aquela pessoa. Você tem que escancarar a porta de seu coração a Deus e se arrepender de todos os erros cometidos e receberá o perdão pleno do Senhor que irá libertar e restaurar você de todo mal que incomoda sua mente, corpo e alma.

A falta de perdão traz conseqüências danosas em todas as áreas de nosso corpo, atrapalhando a nossa forma de viver plenamente no amor de Deus.
Perdoar não é a mesma coisa que desculpar. Desculpar é você reparar seu próprio erro para  aquela pessoa que julgou mal e que achou que ela tivesse falhado com você ou com o outro.

Já o  perdão é para aquela pessoa que continua vivendo no erro mais que está disposta a rever seus atos e comportamentos e, por isso quer se reconciliar novamente com aquela pessoa a quem feriu. Deseja viver novamente no seu convívio.

Portanto, se Deus concedeu o perdão àqueles que crucificaram seu filho Jesus, quem somos nós para negar o perdão a alguém?

Precisamos sarar o nosso coração, para que ele volte a ser bondoso, justo e misericordioso, cheio de amor ao próximo.

É verdade que hoje é mais fácil acusar, apontar o dedo do que acolher aquele que nos machucou, falou mal de nos e isso pode gerar um grande conflito interior. Contudo, devemos perceber que o Senhor, pelo Poder do Espírito Santo é muito maior que qualquer sentimento de ódio, mágoa, ressentimento que queiramos guardar em nosso íntimo.

Foi por isso que Ele colocou em nós o Seu Espírito Santo para que nada possa nos impedir de amar e perdoar aqueles que nos ofendem.

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra o outro, assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
E sobre tudo isso, revesti-vos do amor, que é o vínculo da perfeição”. ( Col. 3,12-14).

Jesus também nos ensinou a orar ao Pai nesse sentido : “...Perdoai nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

Portanto se desejamos todos os dias receber o perdão de Deus, igualmente devemos nos esforçar para perdoar aqueles que nos ofendem. Se o seu coração continua ferido, magoado por causa de alguém, não espere mais para pedir ou dar o seu perdão. Não adie a vinda de Deus em sua vida. Perceba que é nesses momentos que Deus através de seu Amor que agir em nossa vida trazendo cura e libertação.

Entenda que é em nossa miséria, na nossa fraqueza e sofrimento que Deus quer realizar uma obra nova em nossa vida por intermédio de sua graça e perdão.

Está comprovado cientificamente que a falta de perdão de modo a reter em nós sentimentos negativos de ira, magoa, ódio, ressentimentos provocam em nosso corpo doenças emocionais, físicas e espirituais que deixam seqüelas terríveis. Não deixe mais “estes espinhos” deformar a sua alma e seu espírito fazendo com que se afaste da graça e do amor de Deus. Diga sim ao amor de Deus e tudo se tornará novo.

Lembre-se. O coração que diz sim a Deus e que perdoa verdadeiramente aqueles que lhes ofenderam se torna uma fonte inesgotável de amor que jamais secará, pois o próprio Deus habitará em ti no Poder do Espírito Santo.

Shalow.
Sérgio pardal.

sábado, 23 de julho de 2011

A FÉ, A POLÍTICA E OS LEIGOS CRISTÃOS.


.Com os grandes desafios atuais, a Igreja confia em primeiro lugar em Jesus e no Seu Espirito, que a conduzem pelas estradas do mundo, mas conta com atividades de instituiçoes e a obra de anúncio e testemunhos dos leigos na difusão de sua Doutrina Social.
“Eles devem ser preparados espiritualmente, profissionalmente e eticamente. A mater et magistra insistia não somente na formação, mas sobretudo na educação que forma cristãmente a consciência e leva a uma ação concreta, segundo um discernimento sapientemente guiado”.
“ A verdade, o amor, a justiça, unidos ao princípio da destinação universal dos bens, enquanto critérios para superar os desiquílibrios sociais e culturais, permanecem como bases para interpretar e viabilizar a solução também dos desiquilíbrios intermos á moderna globalização”.
“Frente aos desiquilíbrios, é preciso retomar uma razão integral que faça renascer o pensamento e a ética. Para o homem de hoje, é difícil chegar ao conhecimento do verdadeiro bem humano. A saída é desenvolver mecanismo aberto á Transcedência mediante uma nova evangelização. “Somente na comunicação com Jesus a razão humana é curada e potencializada e é possível chegar a uma visão mais adequada do desenvolvimento, da economia e da politíca segundo a sua dimensão antropológica e as novas condições históricas”.
“Sem o conhecimento do verdadeiro bem humano, a caridade cai no sentimentalismo, a justiça perde sua “medida”fundamental, o princípio da destinação universal dos bens é deslegitimado. Daí surgem os vários desiquilíbrios globais que caracterizam o mundo de hoje, como disparidade, diferenças de riqueza, falta de iguadade, que criam problemas de justiça e de igualitária distribuição de recursos e oportunidades para os mais pobres”.
Em um mundo não raras vezes voltado sobre si mesmo, privado de esperança, a Igreja espera que vóis sejais fermento, semeadores inestancáveis do pensamento verdadeiro e responsável e de generosa projeção social, sustentatdos pelo amor pleno de verdade que habita em Jesus Cristo, verbo de Deus feito homem”.
As exortações e advertências acima descritas é de nosso Papa Bento XVI, que convoca e estimula os LEIGOS CRISTÃOS a serem bem preparados espiritualmente, profissionalmente e eticamente para enfrentarem a questão social moderna de justiça social mundial, para a qual é necessário uma nova evangelização do social que evidencie implicações da justiça realizada a nível universal.
Todos nos experimentamos a grande crise finaceira mundial que atingiu a todos os países. Todos estão assistido a uma  grande frenesia  de concessão de créditos  ao povo, gerando uma especulação financeira sem limites. Isso tudo é muito ruim para o povo e para o nosso País, pois essa especulação de facilidade de créditos gera consumo sem limites, com reflexos no aumento excessivo aos gêneros alimentícios, das taxas de água, energia elétrica, da terra, preço dos alugueis, remédios, etc..
Essas situações empobrecem ainda mais aqueles que já vivem em situações de grave precariedade, enquanto os poderosos e maus políticos se enriquecem  em razão da miséria do povo.
Portanto, não há mais desculpas para nós leigos cristãos e ficarmos omissos, calados e paralizados diante de uma situação de injustiçã, de pobreza, de desrespeito humano , de marginalização e exclusão social, que mora ao nosso lado e está acontecendo diante de nossos olhos e não fazemos nada.
Onde esta a verdade, o amor, a justiça que pregamos em nome de JESUS. Não podemos viver mais nessa  hipocrisia de assistir todos os dias na televisão, noticiais  no rádios e jornais  destilando morte e medo nas pessoas, cenas de exclusão e margialização social, pessoas sendo agredidas na sua dignidade humana, pessoas abandonadas, idosos e crianças tratados como animais nas ruas, nos asilos e hospitais e, simplesnte dizemos que não temos nada com isso. Não é Problema meu, nosso. Os Políticos e as autoridades que se virem.
Ora! Quem elege  os Políticos, as autoridades. Sim. O meu, o seu,  o nosso voto. Somos nos que colocamos essas pessoas no Poder. Somos cúmplices de toda essa insjutiça social que esta diante de cada um de nós.
Caros irmãos cristãos, confesso que anos átras eu era omisso, indiferente e conivente com esse quadro caótico social e, seu que dei a minha parcela de culpa para tudo isso que está acontecendo hoje. Sabe porque? Pensava que minha fé nada tinha a ver com a Política. Como me enganei. Como colaborrei através de meu voto inconsequente, que as pessoas ficassem mais pobres, oprimidas e excluídas.  Me tornei cúmplice de  políticos que ajudei a eleger, pedi votos para eles e hoje  estão no Poder sem qualquer comprometimento com os meus ideiais de fé e com as outras pessoas.
Somente depois de eleitos é que percebí é  que eles não estavam interessaos nos valores que eu defendia, tais como a moral, a  familia, vida espiritual digna, amor ao próximo. Investiam somente em coisas de seu interesse pessoal e onde pudessem levar vantagens financeiras.
Falhei nesse ponto, pois com o meu voto inconsequente dei causa a reflexos negativos na vida de muitas familias, pois o meu candidato eleito não honrou a confiança que nele havia depositado.
Como cristão, dei testemunho contrário aquilo que vivia, a reditava e pregava.
Fui indiferente as conseqüências do voto. Fui pela cabeça dos outros. Não conhecia o candidato e o que ele fazia no dia-a-dia. Fui inconsequente, ganancioso, talvez estivesse focado em meus próprios interesses e bem estar pessoal. Não estava preocupado com o bem comum coletivo. Pensei somente em mim, a minha familia. Não tive o minímo interesse em saber do caráter moral e espiritual e qual o  projeto do candidato.
Não tive preocupaçao com o sofrimento e a necessidade do meu próximo. JESUS disse: Ame seu próximo como a ti mesmo. Então o que eu quero para mim, necessariamente devo querer para o outro, sob pena de contrariar o mandado de JESUS.
O Pobre, o excluído, o marginalizado, o doente, o desempregado, o dependente químico, o homossexual, este são os meus meus próximos. Devemos amá-los e respeitá-los.
Quem vai lutar pelo direito de vida d'eles, o sofrimento deles, dar-lhes dignidade e respeito.
“Tudo o que fizerdes a estes pequeninos e a mim que estais fazendo”.
Quem são “esses pequeninos de hoje”? A quem se refere JESUS??? Voce sabe, eu sei, todos nos sabemos.
Já pedi perdão a DEUS pelos meus erros. Pela minha ignorânica. Quero viver uma nova evangelização nesses tempos de crise e esfriamento do amor de DEUS. O Chamado é para todos.
“Eu vim para que TODOS tenham VIDA e VIDA em ABUNDÂNCIA”.
Nào podemos mais nos conformar com tantas notícias de morte que são publicadas todo os dias. Pessoas morrendo na alma no espírito, sem esperança de que apareçam pessoas justas e verdadeiras, comprometidas com a VIDA que é Jesus e ajudá-las a sair dessas situaçoes de morte, desespero e aflção.
Se conformar com tanta POBREZA e MISÉRIA  que tem levado as pessoas a tanto sofrimento, é contrariar o desejo de JESUS que esteve e está em nosso meio e lutou até o fim para que todos tivessem vida em ABUNDÂNCIA.
E nós os seus discipulos, pregadores da palavra, ministros, pastorais, homens e mulheres de oração o que estamos fazendo nesse sentido?
Chega de ficar assistindo a todos estes acontecimentos criticando os outros, enquanto nos mesmos como cristãos não estamos fazendo nada de concreto. É verdade que para toda regra há excessão. Há muitas pessoas boas e dedicadas nesta causa. Há alguns políticos bons. Mas ainda é pouco. Precisa muito mais.
 É hora de mudanças, de rever nossos conceitos e atitudes se de fato como cristãos, queremos essa renovação e transformação de fé e pol;itica em nossa sociedade, pois do contrário ainda iremos pagar um  preço muito alto, na medida em que o mundo se torna mais frio e corrupto.
 Vamos lutar pela reconstrução de uma sociedade mais justa, humana, baseada na Doutrina Social da Igreja de CRISTO.
Lembre-se.Somos instrumentos, servidores do Espiríto Santo do Senhor. Devemos ser apostólos de uma sociedade que precisa de renovação.
Precisamos nos tornar cristãos capazes de influenciar positivamente a Sociedade em que vivemos e atuamos. Nosso objetico deve ser o bem comum de todos os cidadãos sem a exclusão de quem quer que seja.
A força que move toda e qualquer renovaçao é a CARIDADE, o AMOR, essência da vida de todo cristão.
Como leigos Cristãos que querem realmente implantar o Reino de Deus aqui na terra, precisamos nos organizar, conversar,  nos unir e mobilizar as pessoas de boa vontade, comprometidas com a Verdade de JESUS, a abracem esta causa, motivando-as a participar desse processo de FÉ e POLÍTICA e assim caminharmos juntos rumo a essa Sociedade transformada e renovada.
Não tenhais medo. Precisamos como leigos cristãos, ocupar os Gabinetes, as Assembléias, as Câmaras e em nome de JESUS lutar por uma sociedade mais justa e humana, garantindo a todos a VIDA e ABUNDÂNCIA prometida. É hora de fazermos com que a LUZ de Cristo que está em cada um de nós brilhe nesse novo caminho para clarear a vida de tantas outras pessoas. É hora de sermos verdadeiramente o SAL da terra e permitir as pessoas a alegria de experimentarem o novo SABOR de um Sociedade transformada e renovada.
Lembre-se! JESUS foi até o fim. Não mediu consequëncias, superou a dor  e o sofrimento. Lutou or uma Sociedade justa sem se importar a respeito do que diziam Dele. Foi fiel até a morte. Pagou esse preço por mim, por voce, por nós, para que fossemos verdadeiramente LIVRES da escravidão e da opressão desse mundo. Ele enfrentou os poderosos, derrubous os sistemas que escravizavam o povo, fez justiça aos famintos, visitou os doentes, as prostitutas, não teve medo de denunciar a mentira, a corrupção e acusar os maus políticos.
“Tú es o meu Filho bem amado; em ti ponho minha feição”(Lc. 3,22).
JESUS tanbém foi “eleito”pelo PAI para GOVERNAR esse nosso mundo segundo o seus ensinamentos. JESUS foi constítuido REI, CHEFE DE NAÇÃO, para fazer a vontade do Pai, ou seja, salvar o seu povo de todo esse quadro caótico que ainda vivemos nos tempo de hoje.
JESUS desistiu? Nunca. Teve mêdo? É claro que sim, mas não seguiu a sua vontade e sim daquele que lhe tinha colocado toda a sua confiança.
DEUS quando elegeu JESUS como REI, SENHOR, SALVADOR, sabia que Ele iria enfrentar várias situações de vexame, constrangimento, corrupção, prisão, traiçao e até resistência  daqueles que diziam que eram dos seus, que o amavam e viviam a seu lado. DEUS sabia que Ele seria perseguido, difamado, caluniado, etc.
JESUS desistiu mesmo assim? Mesmo tendo que enfrentar essas situações?
Não. Nada foi capaz de detê-lo ou intimidá-lo.Acolheu os pobres, deu a vida pelo seu povo, cuidou dos famintos, dos doentes, dos encarcerdados, os excluídos, os discrimanados, enfrentou todas as situações em nome de uma causa: O AMOR E A JUSTIÇA.
JESUS, conhecia AQUELE que lhe elegeu e colocou Nele a sua confiança. Não poderia decepcioná-lo. Sua vontade era tudo, mesmo que tivesse que renunciar a si mesmo. Abdicou de Tudo.Derramou o seu próprio sangue por todos nós.
Quando formos eleitos, escolhidos, para entramos na vida Pública ou da Política, esta também será a CONFIANÇA que JESUS estará colocando sobre nós, ou seja, fazer também a vontade do PAI.
Estamos dispostos a pagar esse preço? Morrer pela mesma causa que JESUS morreu por todos nós. Estamos dispostos a pagar com o nosso próprio SANGUE??? Está dispostos a entrar no serviço Político para como JESUS sacrificar-se por todos aqueles que estão sofrendo e clamam dia e noite a MISERICÓRDIA e a JUSTIÇA DE DEUS? Está disposto a enfrentar os poderosos, os corrptos e exercer sua missão de fé e política segundo a vontade e desejo de JESUS? Esse é o chamado. Esse é o nosso novo desafio. Sermos cristãos autênticos em nosso proceder.
Tempos atrás tinha temor em compartilhar esse tema diante das controvérsias e discussões que surgiam em razão desse assunto. Confesso que não aceitava essa discussão a respeito de fé e política. Porém, hoje sei que o ignorante era eu. Jesus nos ensinou totalmente ao contrário, pois a sua FÉ no Pai o levou a realizar várias ações sociais, de amor e de justiça. JESUS foi ELEITO (ELEIÇÃO) pelo PAI para desempenhar todos esses serviços.
Levou mensagens de PAZ e AMOR ao POVO. Não ficou indiferente a opressão e ao sofrimento do povo. Denunciou os governantes corruptos, cobradores de impostos, derrubou dos tronos os poderosos. Cuidou dos famintos, dos excluídos, dos doentes, os que não tinham onde morar.
Com o tempo percebí que não estava exercendo os DONS que JESUS havia me concedido. Estava somente dentro da minha Igreja. Queria ficar somente no MONTE. Não queria sair ou descer dali, para enfrentar a REALIDADE que está diante de todos nós. A FOME, A MISÉRIA, O PECADO, A CORRUPÇÃO, A FALTA DE RESPEITO HUMANO!!!
SE JESUS ESTIVESSE HOJE AQUI COMO HOMEM QUAIS SERIAM AS SUAS ATITUDES?
Será que  ELE ficaria paralisado, indiferentes, acomodado  e omisso como estamos todos nós? Sim todos nós.
Diante de JESUS a quem voce, eu e nós servimos como CRISTÃOS, CRISTÃS, homens ou mulheres de oração, servos de JESUS, pregadores do Evangelho, o que estamos fazendo de concreto para mudar essas coisas? Levar a Boa notícia ao Povo.?
Não podemos mais errar, compactuar com o pecado e sermos cúmplices de falsos políticos e Autoridades constituídas em todos os seus escalões que levam sofrimento e opressão ao povo.
O nosso voto é valioso. Tem conseqüências para o bem ou para o mal. Precisamos ter clareza em quem verdadeiramente vamos colocar nossa confiança. É essa pessoa que irá lutar por mim, defender meus direitos, me representar na defesa dos valores que vivo e prego. Não posso mais confiar meu voto a uma pessoa que não luta pela DEFESA E PRESERVAÇÃO DA FAMILIA, que não seja honesto e não tenha um caráter definido.
Na hora do voto a minha FÉ e fidelidade a JESUS deve pesar muito. Portanto, jamais poderei votar em uma pessoa que defende O DIVÓRCIO, a união HOMOSSEXUAL, O ABORTO, que estimula a JUVENTUDE a terem experiências sexuais precocemente, apologia ao uso de drogas (MARCHA DA MACONHA) e a estimular a aversão a fé e a religião.
Como Cristão, não posso apoiar e votar em políticos que querem retirar os simbolos religiosos das escolas e instituições Públicas, que querem apagar da mente das pessoas os sinais da presença de DEUS nesses lugares.
Como cristão, não posso mais fazer isso, sob pena de responder perante JESUS pela minha cumplicidade como esses homes descomprometidos com a Doutrina Social da Igreja que amo, proclamo e vivo.
Como cristão, devo lutar contra tudo isso. O candidato político que quiser meu votos nas eleições futuras, vai ter que mostrar e apresentar seus  valores éticos, morais e espirituais, sua Igreja, seus projetos e objetivos e desejo de fazer justiça a todo o povo.
O voto não tem preço, tem consequências.
Por isso, como cristão, não posso mais votar em politicos que oferecem  e prometem vantagnes pessoais, cestas básicas, bolsas de estudo, gás de cozinha, consulta médica, cirúrgias, recompensa finaceira para trabalhar para eles, sem conhecê-los.
O nosso preço dever ser o preço que JESUS pagou por todos nós! Não aceitou a corrupção. Preferiu morrer na cruz para nos salvar.
Portanto, não aceite, não apoie mais esses políticos que aparecem aí na sua casa ou seu Bairro, Igreja, somente em tempo de eleição. Estão interessados somente no seu voto, ao ponto de pagar por ele. Não abrace mais essas pessoas. São falsas. São lobos vestidos de ovelhas. Não se deixe mais enganar.
Faça como JESUS que venceu a tentação e resistiu as coisas desse mundo. Foram-lhe oferecidos reinos , riquezas, poder, tudo para abandonar o projeto Daquele que o elegeu e Nele confiava.
Foi fiel e leal até o fim, fazendo a vontade do PAI que o havia eleito. Não desviou nem para a direita e nem para esquerda. Seguiu retamente a projeto de salvação total do homem conforme era o desejo Daquele que o elegeu. Honrou o voto de confiança recebido ao ponto de morrer por ele.
Atualmente o nosso Papa Bento XVI tem conclamado os LEIGOS CRISTÃOS a assumirem seus dons dentro do contexto da FÉ e POLITICA. Devemos ser obedientes à Igreja e com ela buscar o bem comum do homem na sociedade.
No Brasil, a Renovação Carismática Católica (RCC) através do Ministério FÉ e POLITICA, Bispos, Padres, Leigos Cristãos que já estão engajados na vida POLITICA como DEPUTADOS, VEREADORES, PREFEITOS, tem viajado pelo País  partilhando essa mensagem nas Comunidades, Grupos de Oração, Pastorais, para que na próxima eleição tenhamos atitudes e comportamentos diferenciados.
 Talvez aí na sua Comunidade, Grupo de oração, Pastorais, Movimentos, tenha alguém que já viva essa verdade, essa realidade. Convide-o a levantar essa bandeira para uma nova Evangelizacão política e social em nossa sociedade e para que busque junto aos seus lideres ou coordenadores, uma fonte de formação Espirtiual, profissional e ética nesse campo de Fé e Política.
“A FÉ É A ACEITAÇÃO DAS VERDADES REVELADAS. É CONFIANÇA NA VERDADE E NO AMOR DE JESUS. CONSTITUI-SE NO ELEMENTO FUNDAMENTAL DE TODA VIDA ESPIRITUAL. É O PRIMEIRO CONTATO DO HOMEM COM AS REALIDADES DIVINAS. A FÉ SEM OBRAS É MORTA. A FÉ É UM ESCUDO CONTRA AS TENTAÇOES, CONTRA O PECADO E CONTRA A MENTIRA.”
Vamos, pois, RESISTIR FORTES na FÉ a todo esse mal social e político que recaem sobre a nossa sociedade e nosso povo.
“DESPERTA TU QUE DORMES”. QUEM TIVER OUVIDOS QUE OUÇA. É TEMPO DE COLHEITA.
Que o amor de Deus, a Paz deJesus e a força do Espiríto Santo esteja com todos nós.
SÉRGIO PARDAL.